Sérgio Haddad pede pela descriminalização do professor

Mês passado, o resultado de uma avaliação aplicada aos professores temporários de São Paulo, cujo objetivo inicial era integrar um dos critérios para contratação, serviu na verdade para o Governo do Estado revelar à opinião pública o verdadeiro culpado pela situação precaria da educaçao pública paulista: o professor. Segundo o Governo, dos 24o mil professores avaliados, cerca de 40% dos que ficaram abaixo da média não conseguiram pontuar. A Folha de São Paulo, jornal que tem se mostrado parcial em favor do Governo paulista, estampou em manchete do dia seguinte ao resultado: "Porfessor nota zero". Mas houve quem desconfiasse da atitude do governo e da Folha. Entre as várias personalidades que reagiram a superficialidade dada ao tema, está o doutor em educação Sérgio Haddad (foto). Em um belo artigo, publicado inicialmente pela Agência Brasil de Fato, depois repetido em outras mídias alternativas, Haddad, que também é diretor presidente do Fundo Brasil de direitos Humanos, chama atenção pela necessidade da descriminalização do professorado a quem sempre se imputa,segundo ele, a culpa pelo mal desempenho escolar da população. Afinal, "não foi o professorado que produziu esta situação, ao contrário, ele procura realizar o seu trabalho de forma honesta mesmo sob condições indignas", diz o educador. Clique e veja artigo completo.

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