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Mostrando postagens de fevereiro 25, 2018

Sobre filme brasileiro e anjos.

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A sala de vídeo já estava preparada. O CD no ponto. Cadeiras alinhadas. Agora só faltavam os alunos. O professor os aguardava ansioso. Certamente, eles também estavam. Era dia de filme. Como nascem os anjos. A história de duas crianças moradoras de uma favela carioca (Branquinha e Japa) que, sem se darem conta do perigo (compreensível, pela idade, mas há quem discorde), se envolvem numa situação pra lá de inesperada – e trágica. Não demorou muito. Os alunos entram na sala correndo. Pareciam entusiasmados. Assim é bom. Embora o professor desconfiasse de outras razões que não a aula (mas estava valendo).  A pipoca nas cadeiras os deixavam mais felizes. Melhor ainda.    Assim o cenário estava pedagogicamente favorável. Como tem de ser. O professor, então, anuncia o filme. Também cheio de entusiasmo. Daí... - Filme brasileiro, eeeeca ! Quase a turma toda. Mas o professor não se surpreendeu. Sabia do risco que era trazer para o espaço escolar o diferente. No cas